Não me Ame pela Beleza...

Não Ame pela Beleza
pois um dia ela acaba;
Não Ame por Admiração pois
um dia você pode se decepcionar;
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar
Com um grande
Amor sem Explicação!
(Madre Tereza)
O мαis difíciL não é lutαr por αquilo
que sє gostα,є siм dєsistir do que
vc мαis αмα;eu dєsisti......
мαs não pєиsє que foi por
não tєr мαis forçαs prα lutαr,
є siм por não tєr мαis coиdiçõєs de sofrєr!
(D.A.)
Mais Um Adeus
Novamente se repete,
raio de sol tenebroso
dentro de mais um adeus,
outra vez solidão,outra vez sofrimento.
Quer a separação!
Uma vontade de chorar
machuca o peito e este raio de sol persiste.
Delírio, humor venenoso,vento forte assobia
em meu coração,agonia na separação!
Meu dia se fez noite,rosas murcharam nos vasos,
jardim chora desilusão!
Separação amarga,fel derramado na alma,
porta se fechando,
assim que o sol se foi mais um adeus!
(Marta Peres)

Não devias invadir meu mundo assim..

Não devias invadir meu mundo assim.
Sou filha da sensibilidade,
Tudo é intenso em mim...
Seu amor poderá ser minha verdade.
Desconheço histórias sem fim,
Amar sempre será realidade,
Meu coração é todo carmim,
Acreditará na tua sinceridade...
Terás que renovar carinhos,
Não deixar-me em caminhos,
Que não possas estar ao meu lado.
Sou felicidade quando apaixonada,
Inteira na emoção de quem é amada,
E jamais quero meu coração machucado!...
(Cida Luz)

Sou assim....

Sou Assim...
Sem pensar na razão
Entrego-me ao amor,
Perco-me no tempo
E me surpreendo comigo mesma...
Sou os sonhos
Mais improváveis
Mais sonhados
.Apenas...Sou Assim.
(Storari)

Meus brinquedos

Meus brinquedos
"De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!"
(Clarice Pacheco)

O Amor

O Amor
*Gibran Kahlil Gibran *
Então, Almitra disse: “Fala-nos do amor.”

E ele ergueu a fronte e olhou para a multidão,
e um silêncio caiu sobre todos, e com uma voz forte, disse:
Quando o amor vos chamar, segui-o,

Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos
Como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa,
Assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento,
Trabalha para vossa queda.
E da mesma forma que alcança vossa altura
E acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol,
Assim também desce até vossas raízes
E as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma
No pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós
Para que conheçais os segredos de vossos corações
E, com esse conhecimento,Vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor,Procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez
E abandonásseis a eira do amor,
Para entrar num mundo sem estações,
Onde rireis, mas não todos os vossos risos,
E chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio
E nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Porque o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga:“Deus está no meu coração”,
Mas que diga antes:"Eu estou no coração de Deus”.
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor,
Pois o amor, se vos achar dignos,
Determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo
Senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos,
Sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho
Que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado
E agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-diaE meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado,
E nos lábios uma canção de bem-aventurança.

Flor de Liz

FLOR DE LIZ
Flores e cores, harmonia abençoada.

Sementes que brotaram e vingaram
As mãos do Criador as pintaram.
Botões em esplendor, damas delicadas
.Dentre elas, eu, mulher consagrada.
Sou acácia, lírios, alva margarida.
Violeta atrevida, face colorida.
Rosa, majestade cetim, rubim.
Inebriante perfume,
doce jasmim.
Quando amo, sou uma magnólia altiva!
Feminina em graça e mesuras
Amor perfeito, certeza trago no peito.
Orquídea rara, não tem defeitos.
Excelência em beleza e candura
Por ti sou flor, fascínio e ternura.
Tu me dás aquilo que preciso, o viço.
Dália sempre vestida de festa.
Dias em que sou tão feliz e modesta
Flor de Liz que traduz do amor o sentido!
( Tânia Mara Camargo )

A Lua

A LUA
Que hoje me faz companhia
Com sua beleza
O céu irradia
Tão linda
Esplendorosa
Por debaixo das nuvens
Timidamente se esconde
E passeia pelo céu toda prosa
Ela Que é tua
E é minha
Abrilhanta o céu
Nos trazendo alegria
Tão distante e tão perto
Aproxima-se
Cresce, agiganta-se
Mostra sua beleza
Se esconde
Desaparece
Distancia
Dizem ser ela dos namorados
Dos eternos apaixonados
No entanto...
Ela é tua
E também é minha.
( Claudete Silveira )

Naufrágio

Naufrágio
Os dias passam...se arrastam...
Sinto-me tão fraca e pequena diante desta imensidão
De palavras e atos...que férem...
Que machucam meu coração...
Não aguento mais me sinto incapaz
Estou presa a um passado bonito
A um amor que eu julgava infinito e que um dia
Na maresia da vida em atos e insultos naufragou...
Eu luto como sobrevivente mas minha mente
Minha mente relembra os momentos vividos
Existiram momentos bonitos
Mas acabou...nada sobrou...
O pesadelo do presente me assusta
Eu não luto, eu escuto...escuto meu coração
Sinto a certeza de vida que ele me dá
E eu tento na vida me agarrar...
Afinal preciso lutar, mas com a certeza
De nunca mais me enganar
Nunca mais voltar a amar...
Para nunca mais naufragar...
(a.d)
As Vezes construímos sonhos

em cima de grandes pessoas...

O tempo passa... e descobrimos

que grandes mesmo eram

os sonhos e as pessoas pequenas

demais para torná-los reais!
(Bob Marley)
O Conselho das Árvores
(Olegário Mariano)
Sofro, luz dos meus olhos, quando dizes
Que a vida não te alenta nem conforta.
Olha o exemplo das árvores felizes
Dentro da solidão da noite morta.
Que lhes importa a dor, que lhes importa
O drama que há no fundo das raízes?
Não sentem quando o vento os ramos corta
E as folhas leva em várias diretrizes?
Que lhes importa a maldição do outono
E os dedos envolventes da garoa,
Se dão sombra às taperas no abandono?!
...Levanta os braços para o firmamento
E canta a vida porque a vida é boa
Mesmo esmagada pelo sofrimento.
O Enamorado da Vida
(Olegário Mariano)
Eu sou um enamorado da Vida!
Para sentir melhor o céu na minha casa,
Plantei a minha casa entre o mar e a montanha.
Se as ondas vêm rugir a meus pés, a horas mortas,
A lua desce a mim numa carícia estranha.
Bebo as estrelas de mais perto... Abraço
Todo o corpo do céu num simples movimento.
E, quando chove, sinto a torrente das chuvas
Trazendo da montanha, em seu penacho de águas,
Frondes, ninhos, calhaus e pássaros ao vento.
Eu sou um enamorado da Vida!
Amo-a por tudo quanto ela me pode dar:
A água fresca da fonte, a carícia da sombra,
E até a calma silenciosa e mansa
Desse crepúsculo que baixa devagar.
Em cada mão de folha a minha boca bebe
O orvalho da manhã como um suave licor.
E abro os pulmões, sorvendo em tudo o que me envolve
Essa onda de volúpia e de êxtase e perfume
Que vem do amor e que me leva para o amor
Eu sou um enamorado da Vida!
Tenho ímpetos de voar, de galgar, de vencer Colinas,
penetrar o coração dos vales,
Relinchando feliz como um potro selvagem
Que solta as crinas no ar para melhor correr;
Ou retesar as asas brancas de gaivota
E atirar-me na fúria incrível das procelas;
Beber em haustos toda a glória do mar alto,
Rolar no bojo dos batéis desarvorados
Ou as asas enxugar no alvo lenço das velasVida!
Quero viver todas as tuas horas,
As que prendi na mão e as que nunca alcancei.
Ser um pouco de ti no espelho das paisagens
Para, quando morrer, levar dentro dos olhos
A beleza imortal de tudo quanto amei.
A Canção da Saudade
(Olegário Mariano)
Que tarde imensa e fria!
Lá fora o vento rodopia...
Dança de folhas... Folhas,
sonhos vãos,que passam,
nesta dança transitória,
deixando em nós,
no fundo da memória,
o olhar de uns olhos
e a carícia de umas mãos.
Ante a moldura de um retrato antigo,
põe-se a gente a evocar coisas emocionais.
Tolda-se o olhar, o lábio treme,
a alma se aperta,tudo deserto...
a vide em torno tão deserta que
vontade nos vem de sofrer mais!
Depois, há sempre um cofre e
desse cofre tiramos velhas cartas,
devagar...É a volúpia inervante de quem sofre
:ler velhas cartas e depois chorar.
Que tarde imensa e fria!
Nunca mais te verei...
Nunca mais me verás...
Lá fora o vento rodopia...
Que desejo me vem de sofrer mais!

Eu sou assim

Eu sou assim
Muitas vezes quero a perfeição

Mas que aflição
Ela não me aceita sou imperfeita
Mas que decepção
Cada dia amanhecido vou a sua busca
Mas ela me ensina
Que na vida temos que tudo aprender
E os laços vencer
Sempre lembrar que sou humana
E posso errar
Não quero errar quero tudo acertar
E lá vem à falha
A falha de ser apenas eu sem opção
Não posso ser outra
Penso em uma forma de vencer os medos
Não consigo
Rumo em busca de conhecimento da vida
Não aprendo
Então me lembro da sabedoria que existe
E lá está ela
Em cada tombo que levo durante a caminhada
E me levanto
Sigo em frente mesmo machucada na mente
E tenho um apoio
Daquele que está sempre em minha vida
Meu Deus
Que me dá a mão quando dela preciso
Nunca me diz não
Nesse momento percebo que posso mudar
Nunca desanimar
E que sempre vou ser eu mesma em mim
Nunca desistirei
Olharei cada obstáculo de outra forma
Sempre sendo eu
Caminharei pela vida com rumo certo
Olhando para frente
Esquecendo um passado já não existente
Olhando dentro de mim
Pensando que a perfeição não posso alcançar
Olhando outra gente
Apenas me entregar de corpo e alma
A minha vida docemente
(Ângela lugo)

Assim eu vejo a vida

Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
(Cora Coralina)