A minha definição de amor...

A minha definição de amor...

Afinal, o que é o amor?
Hoje, num dia a mais na minha vida trivial
Comecei a questionar-me sobre algo importante e nada banal
Inquietei o meu ser com uma questão humana e pessoal
Questionei-me sobre um termo muito usual
Afinal, o que é o amor?
Afinal, o que é amar?
Pensei, pensei, pensei…
E na resposta desejada entrei
Uma resposta que me reconfortou
E que o meu homus encantou
O amor é: realizar e ser realizado
Amar e ser amado
Ouvir e ser escutado
Acarinhar e ser acarinhado
É provar a alguém que esse alguém nos é especial
Que esse alguém é um ser sem igual
Que nele figura um encanto e uma beleza
Que advêm da sua pureza
É alguém belo e endeusado
Uma pessoa que está sempre ao nosso lado
Alguém que nos diz: “Amo-te” sem cessar
Alguém que a divindade do amor quer connosco cantar
É alguém em quem pensamos e que ela em nós está a pensar
É isso que é o amor, é isso que é a paixão
É aquilo que nos seduz, é aquilo que nos inflama, sem haver interrogação
É este o caminho da felicidade, é este o caminho da realização…
*João Paulo S. Félix *

Não quero que se encante...

Não quero que se encante...
Nem que me enxergue diferente.
Apenas me ame doce e loucamente.
Permitindo que eu seja mais uma vez...
Aquela que você procura.
_Ana €!¡sa_

HOJE EU QUERIA

HOJE EU QUERIA
Te levar um beijo de boa noite,
um beijo delicado sobre tua testa,
sem nenhuma outra intenção
além de te desejar
uma boa noite de sono.
Nem pedir para estar em teus sonhos,
nem pedir para dormir ao teu lado.
Queria apenas te ver doce,
te ver repousar com todas
as inseguranças e
perspectivas de um menino.
*Cáh Morandi*

BASTA RETRIBUIR

Às vezes,
não é preciso entender
o carinho que as pessoas
tem por nos.
Basta apenas aceitar
e tentar retribuir
tudo do melhor jeito,
ou até melhor.
E se não for com palavras,
basta sorrir.
Isso vai nos ajudar,
a tornar o mundo bem mais bonito
e muito mais feliz . . .
( Homenino Poeta )

Um Pouco Mais de Nós

Um Pouco Mais de Nós

Podes dar uma centelha de lua,
um colar de pétalas breves
ou um farrapo de nuvem;
podes dar mais uma asa
a quem tem sede de voar
ou apenas o tesouro sem preço
do teu tempo em qualquer lugar;
podes dar o que és e o que sentes
sem que te perguntem
nome,sexo ou endereço;
podes dar em suma, com emoção,
tudo aquilo que, em silêncio,
te segreda o coração;
podes dar a rima sem rima
de uma música só sua
a quem sofre a miséria dos dias
na noite sem teto de uma rua;
podes juntar o diamante da dádiva
ao húmus de uma crença antiga,
sob a forma de poema ou de cantiga;
podes ser o livro, o sonho, o ponteiro
do relógio da vida sem atraso,
e sendo tudo isso serás ainda mais,
anônimo,pleno e livre,
nau sempre aparelhada para deixar o cais,
porque o que conta, vendo bem,
é dar sempre um pouco mais,
sem fatura, sem fama, sem horário,
que a máxima recompensa de quem dá
é o jubilo de gesto voluntário.

E, afinal, tudo isso quanto vale?
Vale o nada que é tudo
sempre que damos de nós
o que sendo ato de amor, ganha voz
e se torna eterno por ser único e total.

*José Jorge Letria*