Sou Sou o choro sem soluço,
a poesia Sem cor,
o cântico fúnebre da vida
Sou desventura do amor...
Sou a mão a tatear a procura de um Guia,
sou desencanto do amor o Desvario da vida
Sou o choro dos amantes,
que a Distância desfez o laço que lhes Uniam,
sou a figura da vez.
Sou o canto de um pássaro que
Preso num alçapão,
longe do seu Habitat perdeu toda ilusão,
de um dia Criar asas e voltar á seu torrão
Sou o vazio que o tempo
incumbiu-se De cuidar,
o presuntivo da vida de
Quem prometeu voltar
(a.d)

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