Como um doce sentimento que se quebra.
Como um raro movimento que não se repete...
Como o rio que vai embora e não precisa de empurrão.
É coisa simples que flui, sem medo de parecer errada,
sem desejo de acontecer mais tarde.
Certas coisas não precisam ser
coladas depois que elas vão ao chão e se separam,
em pequenos pedacinhos.
Não precisam de amparo,
não precisam de aconchego.
É como o amor que um dia vem com força de avalanche!
E um dia vai embora com um porta que
se fecha e uma chave jogada em um canto gaveta.
É o momento que se foi, só porque você piscou!
É o vento que soprou e levou pra
longe aquela última folha da primavera.
É como a estrada que te leva,
pra outros rumos, outros caminhos.
É a mão que te guia.
É a ideia que te acompanha e te abre a cabeça.

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