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Eu que andava distraída
Passeando pelo campo
Vi a beleza da vida despontando no seu canto
Vi a Dália amarela
Um Sol em Flor, renascido
Uma pintura singela
Num jardim desconhecido
Um Pé de Jaboticada
Dava tom de autoridade
A Flor da Paz intocada
Era o dom da Divindade
Uma Rosa "não" plebéia
De mágica realeza
A adorável Azaléia
Era mistério e leveza Me perdoe,
Bem-te-vi Se tive que agir assim
Te juro, não resisti
Roubei suas flores pra mim...
(Charlyane Mirielle)
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