Já é de madugrada

Já é de madugrada
E o meu pensamento voa
Sem limites e sem certezas
De tantas as perguntas sem respostas!
O meu subconsciente foi invadido por um torbilhão
Sem mesmo haver qualquer sinal de tempestade
Em pleno deserto de areias fervendo em furacão.
Ando pela noite escura entre rios secos
E mares revoltados cortando as rochas.
Ninguém me vê...
Sou um fantasma que arrasta as forças
De quem mais nada tem para dar...
A lua desapareceu nem luz mais tenho
As estrelas esconderam-se atrás das nuvens
E a terra que eu piso nem mais marca os meus passos
Que corpo caminha sem seu cheiro de pegadas?
Já é de madrugada e eu aqui escrevendo
Os meus demonios ou vontades!
De quem tem em si mesmo
Várias pessoas vivendo tao dentro de si...
Cheia de cortes de sangue e sem visão
Que derramo a cada segundo.
Vou marcando por palavras mesmo que sejam sem tinta
Mesmo que seja para nunca serem lidas
Aqui estou eu a falar de dor que não tem cura.
De sentimentos que perdi em meu coração.
Assim sou eu um corpo onde vive mil fantasmas...
*d.a*

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